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Mesmo “fora de moda”, picapes pequenas seguem entre os carros mais vendidos do mercado

Sempre presentes com alternativas aos carros hatch e sedan pequenos lançados pelas montadoras, as picapes da mesma categoria já tiveram seus dias de glória. No passado, as vendas desses automóveis chegaram a superar os números dos modelos dos quais foram originados, caso da Fiat Strada em relação ao Palio, por exemplo.

A maior gama de opções de série, o aumento de consumidores de carros sem filhos e o aumento na renda de setores médios da sociedade, que também beneficiou os mais jovens, fizeram com que as picapes pequenas fossem alternativas às grandes e cobiçadas até hoje no mercado.

Atualmente, porém, mesmo com o crescimento das chamadas SUVs, o mercado das pequenas não apenas resiste, como supera outros segmentos importantes da fabricação de veículos. Em 2016, por exemplo, a picape da Fiat vendeu quase 60 mil unidades, seis vezes mais do que a primeira colocada na categoria peruas pequenas (Fiat Weekend) e à frente até das cobiçadas SUVs (o HR-V, da Honda, foi o campeão de vendas no ano passado com pouco mais de 55 mil unidades comercializadas) e dos hatches médios.

A briga segue intensa contra os sedãs pequenos (a Fiat Strada perde para o GM Prisma por seis mil unidades) e contra os sedãs médios (fica atrás do Toyota Corolla por cinco mil carros a mais). Os dados da Fenabrave ainda indicam que as vendas das picapes médias caíram 39% em 2016 com relação a 2015, o que mostra que a categoria já foi a segunda em preferência dos consumidores, atrás apenas dos hatches pequenos.

A sazonalidade do mercado de picapes pequenas é complexa: em 2005, o jornal Folha de S. Paulo chegou a noticiar que elas estavam em falta, porque eram os carros da “moda” e tinham poucas à disposição no mercado. Quem queria vender oferecia a preços inflacionados e mesmo assim conseguia fazer negócio. “Tinha lista de pessoas interessadas e nenhuma unidade na loja”, contou à época o então gerente de uma concessionária localizada na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

A indústria, porém, passou por uma mudança profunda. Entre 2005 e 2015 – um intervalo de 10 anos –, a produção de carros comerciais leves, tirando caminhões e ônibus, cresceu 47% no Brasil, passando de cerca de 1,4 milhões de unidades produzidas naquele ano para 2,1 milhões. Novas montadoras se instalaram no país e foram beneficiadas pelas medidas de redução de impostos do governo durante a crise econômica mundial de 2008, o que aumentou também o mercado de demanda de todos as categorias – como as picapes.

Se hoje não faltam carros, o consumidor precisa encontrar maneiras mais eficazes de não cair em furadas na hora de comprar. Sites especializados em vendas de automóveis, como a Webmotors, por exemplo, se dedicam a ajudar os consumidores a encontrar modelos usados em boas condições ou seminovos com preços atraentes. Ao que parece, as picapes seguirão sendo demandadas por muito tempo no mercado brasileiro.

Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas.Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo.Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores.Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para romario@oportaln10.com.br.

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